terça-feira, 10 de janeiro de 2017

1829 (Do espanto de viver) - Os olhos são palavras


DE REPENTE OS OLHOS SÃO PALAVRAS

Quem fui? O que fui? O que somos?
Não há resposta.
Passámos. Não fomos. Éramos.
Outros pés, outras mãos, outros olhos.
Mas aprendi muito com a grande maré das vidas,
com a ternura da vista em milhares de olhos
que me viam ao mesmo tempo.

Pablo Neruda

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