segunda-feira, 10 de setembro de 2007
253 - Amor à camisola
Sou sincero! foi com emoção que vi estes homens de barba rija a cantarem o hino nacional. Há um que até chora!
Claro que há aqui um grande trabalho psicológico do treinador Tomás Morais mas não deixa de ser significativo.
Ah Portugal Portugal
Que todos te amassem assim...
Explicação do País de Abril
País de Abril é o sítio do poema.
Não fica nos terraços da saudade
não fica nas longas terras. Fica exactamente aqui
tão perto que parece longe.
Tem pinheiros e mar tem rios
tem muita gente e muita solidão
dias de festa que são dias tristes às avessas
é rua e sonho é dolorosa intimidade.
Não procurem nos livros que não vem nos livros
País de Abril fica no ventre das manhãs
fica na mágoa de o sabermos tão presente
que nos torna doentes sua ausência.
País de Abril é muito mais que pura geografia
é muito mais que estradas pontes monumentos
viaja-se por dentro e tem caminhos veias
- os carris infinitos dos comboios da vida.
País de Abril é uma saudade de vindima
é terra e sonho e melodia de ser terra e sonho
território de fruta no pomar das veias
onde operários erguem as cidades do poema.
Não procurem na História que não ven na História.
País de Abril fica no sol interior das uvas
fica à distância de um só gesto os ventos dizem
que basta apenas estender a mão.
País de Abril tem gente que não sabe ler
os avisos secretos do poema.
Por isso é que o poema aprende a voz dos ventos
para falar aos homens do País de Abril.
Mais aprende que o mundo é do tamanho
que os homens queiram que o mundo tenha:
o tamanho que os ventos dão aos homens
quando sopram à noite no País de Abril.
Manuel Alegre
Praça da Canção
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1902 (da resiliência) - Do que um homem é capaz
Do que um homem é capaz? As coisas que ele faz Pra chegar aonde quer É capaz de dar a vida Pra levar de vencida Uma razão de viver A vida é ...
-
Desencuentros de Jimmy Liao é um dos meus livros favoritos.... fica aqui a animação
-
Teresinha O primeiro me chegou como quem vem do florista Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens ...
-
Em poucas palavras Murmuram os ventos Nas folhas Breves do meu diário Vagueiam proscritos Os mitos Do imaginário Segredam...
Sem comentários:
Enviar um comentário