quinta-feira, 14 de junho de 2007

217 - viajante















O Viajante

Eu me sinto um tolo
Como um viajante
Pela sua casa
Pássaro sem asa
Rei da covardia
E se guardo tanto
Essas emoções
Nessa caldeira fria
É que arde o medo
Onde o amor ardia
Mansidão no peito
Trazendo o respeito
Que eu queria tanto
Derrubar de vez
Prá ser seu talvez
Prá ser seu talvez

Mas o viajante
É talvez covarde
Ou talvez seja tarde
Prá mostrar que arde
Com maior ardor
A paixão contida
Retraída e nua
Correndo na sala
Ao te ver deitada
Ao te ver calada
Ao te ver no ar
Talvez esperando
Desse viajante
Algo que ele espera
Também receber
Prá quebrar as cercas
Com que insistimos
Em nos defender

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