domingo, 25 de fevereiro de 2007

159 - Passando os olhos pela televisão





















Hoje, ao olhar para as últimas notícias sobre o estado da saúde em Portugal e ao trazer à memória o que foi esta semana, lembrei-me de uma velhinha canção do Sérgio Godinho, que continua extremamente actual.

Ouvi-a imensas vezes lá pelos anos de 74 e 75. Se na altura parecia muito ligada a uma facção agora, ganha uma frescura extraordinária. Apela ao básico e mostra que está tudo por fazer e que não dá para brincar com os direitos básicos das pessoas.

Chapeau, meu caro Sérgio.


Liberdade

Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada

Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão, habitação, saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo
o que o povo produzir
quando pertencer ao povo
o que o povo produzir

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